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1.
Psicol. ciênc. prof ; 40: e214267, jan.-maio 2020. tab
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1143512

ABSTRACT

Resumo Durante o percurso no ensino superior, os universitários se deparam com diversas atividades acadêmicas de falar em público (como, por exemplo, apresentações de seminários), que podem ser fortes causadores de ansiedade e afetos negativos, implicando prejuízos significativos para o rendimento acadêmico dos alunos e seus respectivos contextos sociais. Objetivou-se comparar grupos com e sem plateia em relação ao grau de ansiedade vivenciada frente a uma situação experimental de falar em público. Participaram 72 estudantes de psicologia, que foram submetidos ao Teste de Simulação de Falar em Público e responderam ao Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Habilidades Sociais, Escala de Auto-Avaliação ao Falar em Público e Questionário Sociodemográfico e Ocupacional. Verificou-se que o grupo com plateia apresentou uma redução significativa do nível de ansiedade geral, subjetiva e autonômica após o discurso. Além disso, constatou-se que quanto mais elaborado o repertório de habilidades sociais gerais e de falar em público de um universitário e mais positivas as autoavaliações frente a essa tarefa, menor foi o grau de ansiedade experimentado nessa situação. Sugerem-se novas pesquisas com maior número de universitários, provenientes de diferentes cursos universitários, que permitam examinar as associações entre habilidades sociais, autoavaliações ao falar em público e ansiedade social.


Abstract Throughout the course of higher education, college students are faced with a variety of academic public speaking activities (such as seminar presentations), which can be strong causes of anxiety and negative feelings, leading to significant damage to their academic performance and social contexts. It was aimed to compare groups with and without audience as to the level of anxiety experienced facing an experimental situation of public speaking. 72 psychology students were submitted to the Public Speaking Simulation Test and answered the Beck's Anxiety Inventory, Social Skills Inventory, Public Self Statements During Public Speaking Scale and Sociodemographic and Occupational Questionnaire. It was verified that the group with the audience presented a significant reduction of the level of general, subjective and autonomic anxiety after the speech. Besides, it was found that the more elaborate the general social skills and public speaking repertoire of a student were, as well as more positive self-assessments facing this task, the lower the degree of anxiety undergone in this situation. Further research is suggested with higher number of students, from different courses, allowing the examination and associations between social skills, self-assessment when public speaking and social anxiety.


Resumen Durante su camino en la enseñanza superior, los estudiantes universitarios enfrentan a diversas actividades académicas de hablar en público (como las presentaciones de seminarios), que pueden provocar ansiedad y afectos negativos, causándoles pérdidas significativas en el rendimiento académico y sus respectivos contextos sociales. Se objetivó comparar grupos con y sin audiencia en relación con el grado de ansiedad experimentado frente a una situación experimental de hablar en público. Participaron 72 estudiantes de psicología, que realizaron la Prueba de Simulación de Hablar en Público y respondieron al Inventario de Ansiedad de Beck, el Inventario de Habilidades Sociales, la Escala de Autoevaluación al Hablar en Público y el Cuestionario sociodemográfico y ocupacional. Se verificó que el grupo con audiencia presentó una reducción significativa del nivel de ansiedad general, subjetiva y autonómica después del discurso. Además, se constató que cuanto más elaborado el repertorio de habilidades sociales generales y de hablar en público de un universitario y más positivas las autoevaluaciones frente a esa tarea, menor fue el grado de ansiedad experimentado en la situación. Se sugieren nuevas investigaciones con más universitarios de diferentes cursos para examinar las asociaciones entre habilidades sociales, autoevaluaciones al hablar en público y ansiedad social.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anxiety , Speech , Students , Emotions , Social Interaction , Research , Self-Assessment , Social Skills , Academic Performance
2.
Psico (Porto Alegre) ; 51(4): 33790, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1178105

ABSTRACT

Este estudo objetiva adaptar a Escala de Ansiedade ao Falar em Público (EAFP) para o contexto brasileiro, reunindo evidências de sua validade fatorial, convergente, análise dos itens e consistência interna. Dois estudos foram realizados com amostra de universitários. No Estudo 1 participaram 211 pessoas (Midade = 25 anos; DPidade = 9,18; 58,8% homens). Os resultados sugeriram uma estrutura unifatorial constituída pelos 14 itens que se mostraram discriminativos. No Estudo 2 participaram 208 pessoas (Midade = 25 anos; DPidade = 7,79; 79% mulheres), sendo confirmada a estrutura unifatorial, que se demonstrou invariante quanto ao sexo, apresentando validade convergente com indicadores de saúde geral e confiança de falar em público. Concluiu-se que a versão brasileira da EAFP reuniu evidências psicométricas adequadas, apoiando seu uso em pesquisas que avaliem ansiedade de falar em público.


This study aims to adapt the Public Speaking Anxiety Scale (PSAS) to the brazilian context, gathering evidence of its factorial and convergent validity, item analysis and reliability. Two studies were performed with a sample of university students. In Study 1, 211 people participated (Mage = 25 years, DPage = 9.18, 58.8% men), and the results suggested a unifactory structure consisting of 14 items that were discriminatory. In Study 2,208 people participated (Mage = 25 years, DPage = 7.79, 79% women), confirming the unifatorial structure, which proved to be invariant in relation to sex, showing converging validity with indicators of general health and confidence to speak in public. It was concluded that the brazilian version of the PSAS gathered adequate psychometric evidence, supporting its use in research evaluating public speaking anxiety.


Este estudio objetiva adaptar la Escala de Ansiedad al Hablar en Público (EAHP) para el contexto brasileño, reuniendo evidencias de su validez factorial, convergente, análisis de ítems y consistencia interna. Dos estudios se realizaron con una muestra de universitarios. En el Estudio 1 participaron 211 personas (Medad = 25 años, DPedad = 9,18, 58,8% hombres), teniendo los resultados sugeridos una estructura unifatorial constituida por los 14 ítems que se mostraron discriminatorios. En el Estudio 2 participaron 208 personas (Medad = 25 años, DPe-dad = 7,79, 79% mujeres), confirmando la estructura unifactora, que se demostró invariante en cuanto al sexo, presentando validez convergente con indicadores de salud general y confianza de hablar en público. Se concluyó que la versión brasileña de la EAHP reunió evidencias psicométricas adecuadas, apoyando su uso en investigaciones que evalúen ansiedad de hablar en público.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anxiety , Speech , Psychology, Applied , Psychometrics
3.
Trends Psychol ; 27(3): 677-692, July-Sept. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1043506

ABSTRACT

Abstract Possessing a good repertoire of interpersonal skills and a good performance when speaking in public can be considered indispensable for the social and academic adaptation of college students. The aim was to characterize and compare the social skills repertoire of college students from different fields of study (the human, exact and biological sciences) and from different higher education institutions (public and private), and to investigate the associations between these abilities and their self-assessment about speaking in public. A total of 818 college students took part, who answered the Social Skills Inventory (IHS-Del-Prette), Self-Statements During Public Speaking Scale and a Socio-demographic and Occupational Questionnaire. The groups did not differ significantly in relation to their social skills' repertoire, with most of the participants (n = 432) having a below-average repertoire of abilities when compared to the normative group of the instrument. It was found that male college students and those who had a partner, a job or their own income, and direct contact with the public gave more positive self-assessments about speaking in public. The skills' classes of self-exposure to strangers and new situations, self-confidence in expressing positive feelings, conversation and social resourcefulness, self-control of aggressivity, and coping and self-confidence with risk, and having a vocational course were the variables that predicted a more positive self-assessment by college students about speaking in public.


Resumo Possuir um bom repertório de habilidades interpessoais e de desempenho ao falar em público pode ser considerado indispensável para a adaptação social e acadêmica dos universitários. Objetivou-se caracterizar e comparar o repertório de habilidades sociais de universitários provindos de diferentes áreas do conhecimento (humanas, exatas e biológicas) e instituições de ensino superior (pública e privada), bem como investigar as associações entre estas habilidades e as autoavaliações ao falar em público. Participaram 818 universitários, que responderam ao Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette), Escala de Auto-Avaliação ao Falar em Público e um Questionário Sociodemográfico e Ocupacional. Os grupos não diferiram significativamente quanto ao repertório de habilidades sociais, com a maioria dos participantes (n = 432) apresentando um repertório de habilidades abaixo da média em relação ao grupo normativo do instrumento. Verificou-se que os universitários do gênero masculino e aqueles que possuíam um companheiro, trabalho ou renda própria e contato direto com o público apresentavam autoavaliações ao falar em público mais positivas. As classes de habilidades de autoexposição a desconhecidos, autoafirmação na expressão de sentimento positivo, conversação e desenvoltura social, autocontrole da agressividade e enfrentamento e autoafirmação com risco e possuir um curso profissionalizante foram as variáveis preditoras de uma autoavaliação mais positiva dos universitários ao falar em público.


Resumen Poseer un buen repertorio de habilidades interpersonales y de desempeño al hablar en público puede ser considerado indispensable para la adaptación social y académica de los universitarios. Se objetivó caracterizar y comparar el repertorio de habilidades sociales de universitarios provenientes de diferentes áreas del conocimiento (humanas, exactas y biológicas) e instituciones de enseñanza superior (pública y privada), así como investigar las asociaciones entre estas habilidades y las autoevaluaciones al hablar en publico. Participaron 818 universitarios, que respondieron al Inventario de Habilidades Sociales (IHS-Del-Prette), Self Statements During Public Speaking Scale y un Cuestionario Sociodemográfico y Ocupacional. Los grupos no diferían significativamente en cuanto al repertorio de habilidades sociales, con la mayoría de los participantes (n = 432) presentando un repertorio de habilidades por debajo de la media en relación al grupo normativo del instrumento. Se comprobó que los universitarios masculinos y aquellos que tenían un compañero, trabajo, ingresos propios y contacto directo con el público, presentaban autoevaluaciones más positivas al momento de hablar en público. Los tipos de habilidades de autoexposicion a desconocidos, el reconocimiento en la expresión del sentimiento positivo, el diálogo y el desenvolvimiento social, el autocontrol de la agresividad y haber hecho un curso profesional, fueron las variables clave al momento de una auto evaluación positiva de los universitarios al hablar en público.

4.
Trends Psychol ; 27(2): 491-507, Apr.-June 2019. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1014722

ABSTRACT

Abstract Virtual reality (VR) has been shown to be effective in the treatment of anxiety disorders. The effects of a behavioral intervention procedure that included exposure to VR, diaphragmatic breathing, differential reinforcement, and functional analysis of behavior of participants with public speaking anxiety were investigated. The Virtua Therapy simulator with an Oculus Rift® was used for VR exposure. Six university students participated in the procedure involving the following sequence of sessions: initial interview and baseline measures (3-5), intervention (6), closure (1), follow-up (2). In the baseline sessions, the participants gave a speech in a room without an audience (avatars): in the intervention sessions and follow-up they spoke in a classroom or auditorium with an audience, and verbal consequences (feedback) were provided for appropriate speech pitch and speed. Verbal and non-verbal measures of behaviors were recorded. In the intervention sessions, functional analyses of everyday public speaking situations were performed. There was statistically significant difference in the pre- and post-intervention data in the Self-Statements during Public Speaking Scale (improvement in self-evaluation) and improvement in speech quality. The conclusion was reached that the intervention procedure contributed to the reduction of anxiety.


Resumo A realidade virtual (RV) tem se mostrado eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade. Os efeitos de um procedimento de intervenção comportamental que incluiu a exposição à RV, a respiração diafragmática, o reforço diferencial e a análise funcional de comportamentos de participantes com ansiedade de falar em público foram investigados. O simulador Virtua Therapy com um Oculus Rift® foi usado para a exposição à RV. Seis estudantes universitárias participaram do procedimento envolvendo a seguinte sequência de sessões: entrevista inicial e medidas de linha de base (3-5), intervenção (6), encerramento (1), acompanhamento (2). Nas sessões de linha de base, as participantes faziam um discurso em uma sala sem audiência (avatares): em sessões de intervenção e follow-up, elas discursavam em sala de aula ou auditório com audiência, sendo liberadas consequências verbais (feedback) para altura e velocidade apropriadas da fala. Medidas verbais e não verbais dos comportamentos foram registradas. Nas sessões de intervenção, eram realizadas análises funcionais de situações cotidianas de falar em público. Verificou-se diferença estatisticamente significativa nos dados pré e pós-intervenção na Self-Statements during Public Speaking Scale (melhora na autoavaliação) e melhora na qualidade dos discursos. Concluiu-se que o procedimento de intervenção contribuiu para a redução da ansiedade.


Resumen La realidad virtual (RV) se ha mostrado eficaz en el tratamiento de trastornos de ansiedad. Se investigaron los efectos de un procedimiento de intervención comportamental que incluyó exposición a la RV, respiración diafragmática, refuerzo diferencial y análisis funcional de comportamientos de participantes con ansiedad de hablar en público. El simulador Virtua Therapy con un Oculus Rift® se utilizó para la exposición a la RV. Seis estudiantes universitarios participaron del procedimiento con la siguiente secuencia de sesiones: entrevista inicial y línea-de-base (3-5), intervención (6), cierre (1), follow-up (2). En las sesiones de línea-de-base, las participantes hacían un discurso en una sala sin audiencia (avatares): en las sesiones de intervención y follow-up ellas discursaban en sala de aula o auditorio con audiencia, siendo liberadas consecuencias verbales (feedback) para altura y velocidad apropiadas del discurso. Las medidas verbales y no verbales de los comportamientos se registraron. En las sesiones de intervención, se realizaron análisis funcionales de situaciones cotidianas de hablar en público. Se verificó diferencia estadísticamente significativa entre los datos pre y post-intervención en la Self-Statements durante Public Speaking Scale (mejora de la autoevaluación) y mejora en la calidad de los discursos. Se concluyó que el procedimiento de intervención contribuyó a la reducción de la ansiedad.

5.
Psico USF ; 23(2): 347-359, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-910541

ABSTRACT

Objetivou-se comparar a frequência dos marcadores comportamentais de ansiedade entre grupos com e sem plateia, frente à situação experimental do falar em público. Participaram ao todo 72 universitários, que responderam ao Teste de Simulação de Falar em Público (TSFP), Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette), Self Statements During Public Speaking Scale (SPSS) e Questionário Sociodemográfico e Ocupacional. Os grupos diferiram significativamente em relação à maioria dos marcadores comportamentais de ansiedade, avaliados por meio do Protocolo de Registro do Falar em Público (PRFP), com médias de frequências superiores para o grupo com plateia. Constatou-se, ainda, que quanto mais elaborado o repertório de habilidades sociais de um universitário, mais positivamente ele avaliará o seu próprio desempenho em situações de falar em público. Sugerem-se novas pesquisas com maior número de universitários, com diferentes níveis de ansiedade social, que permitam examinar as associações entre habilidades sociais, autoavaliações ao falar em público e ansiedade social. (AU)


This study aimed to compare the frequency of behavioral markers of anxiety between groups with and without an audience, against an experimental situation of public speaking. A total of 72 undergraduates participated, who responded to the Public Speaking Simulation Test, (TSFP), the Social Skills Inventory (IHS-Del-Prette), the Self Statements During Public Speaking Scale (SPSS), and the Sociodemographic and Occupational Questionnaire. The groups differed significantly considering most of the behavioral markers of anxiety, evaluated by the Public Speaking Register Protocol (PRFP), with higher frequency rates in the group with an audience. It was also found that the more elaborate is the social skills repertoire of an undergraduate, the more positive was his self-evaluation of his own performance in public speaking situations. It is suggested further research with a larger number of undergraduates with different levels of social anxiety, in order to allow the analysis of association between social skills, self-assessments when speaking in public, and social anxiety. (AU)


Se trató de comparar la frecuencia de los indicadores comportamentales de ansiedad entre los grupos participantes con y sin platea, frente a una situación experimental de hablar en público. Participaron 72 universitarios que respondieron Test de Simulación de Hablar en Público (TSFP) Inventario de Habilidades Sociales (IHS-Del-Prette), Self Statements During Public Speaking Scale (SPSS), y Cuestionario Sociodemográfico y Ocupacional. Los grupos diferían significativamente en relación a la mayoría de los indicadores comportamentales de ansiedad, evaluados por medio del Protocolo de Registro de Hablar en Público (PRFP), con promedio de frecuencia superior para el grupo con platea. Fue constatado, también, que cuanto más elaborado es el repertorio de habilidades sociales de un universitario, éste evaluará de forma más positiva su propio desempeño en situaciones de hablar en público. Se sugiere realizar nuevas investigaciones con un número mayor de universitarios, con diferentes niveles de ansiedad social, que permitan examinar las asociaciones entre habilidades sociales, autoevaluación al hablar en público y ansiedad social. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Anxiety/psychology , Universities , Social Skills , Speech , Students , Verbal Behavior , Reproducibility of Results
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